A curva da inovação à difusão é uma característica econômica. É essa curva que mostra o quanto que uma empresa é competitiva com determinada solução inovadora.
Também é a curva que apresenta quando a solução inovadora estará difundida. Por isso, precisamos entendê-la para organizar as atividades de gestão da inovação.
Mas, que curva é essa, Tati? Vamos lá, esse artigo é para te mostrar todos os detalhes.
Curva da inovação: como funciona
Quando uma solução inovadora ingressa no mercado ela está numa curva de crescimento ascendente. Ou seja, como a solução é inovadora ela cresce de forma rápida.
Esse crescimento, garante à empresa um aumento da sua competitividade. Porque ela é a única a comercializar aquela solução inovadora que está em crescimento.
Só que em determinado momento, os concorrentes vão copiando a solução. E assim, se inicia o processo de difusão da inovação. Então, não é só uma única empresa que atua com aquela solução.
Além da empresa inicial, temos outras que estão copiando e comercializando a inovação. Desta forma, temos o início da difusão da inovação.
Neste sentido, a curva da inovação chega ao seu topo quando a difusão está estabelecida. Daí, essa curva começa a cair. Como estávamos falando de crescimento econômico, agora estamos falando de queda.
É bem simples. Pense em uma solução inovadora…. um apple watch por exemplo. Podemos dizer que as primeiras vendas desse relógio estavam na curva ascedente.
Contudo, quando outras empresas começam a fazer relógios semelhantes, temos o início da difusão. E a difusão se torna estabelecida quando diferentes empresas passam a comercializar o relógio.
Portanto, a primeira empresa, Apple, passa a ter queda nas vendas porque outras empresas entraram no mercado.
Por que precisamos entender essa curva?
A curva da inovação é importantíssima para quem atua com soluções inovadoras. Primeiro, porque uma empresa pode prever quanto tempo conseguirá se manter no mercado, sem a entrada do seu primeiro concorrente.
Segundo, porque podemos também prever quando que a solução inovadora estará difundida. Ou seja, não temos uma empresa que mantenha sua solução única no mercado por tempo indeterminado.
As soluções inovadoras também precisam se modificar. Ou ainda, as empresas precisam criar novas soluções inovadoras para dar conta da competitividade.
A curva e o tempo
E quanto tempo essa curva dura? Não temos um número exato, mas sabemos que ela está cada vez mais rápida.
Pense agora no celular… Quanto tempo temos diferenças entre um modelo e outro? Uma TV, por exemplo. Eu ainda me lembro daquelas de rodar o botão. Mas, hoje temos a todo mês um novo lançamento. Mais interativo, mais inovador.
Esse ciclo está cada vez mais rápido. Por isso, as empresas estão tão interessadas em inovar. Porque elas precisam dar conta da curva da inovação.
Se elas se acomodarem com uma única solução, deixam de ser competitivas.
Entretanto, esse tempo também envolve o país e a quantidade de tecnologia disponível. Podemos dizer que a geografia está envolvida nos processos de inovação. Mas, isso vou deixar para outro dia.
O que importa hoje é entender que há diferenças. Por isso, se estamos no Brasil nosso tempo é um pouco maior em relação ao início até a difusão. Um pouco. Tudo vai depender do quão complexo é a solução inovadora.
Mas, o que tem a ver a curva da inovação, a difusão e a gestão da inovação?
Aí que mora a beleza de a gente entender todos os aspectos. Se já sabemos que a nossa solução inovadora chegará ao topo da difusão. Se entendemos que quando isso acontecer, teremos queda, devemos nos organizar.
Desta forma, não podemos iniciar o desenvolvimento de uma nova solução inovadora apenas quando chegarmos na difusão. É preciso que a gente desenvolva uma solução logo quando inserimos uma outra no mercado.
Caberá à gestão da inovação criar esse ciclo. Por isso, a inovação pode e precisa ser sistematizada em uma empresa.
Assim, se a sua proposta é colocar no mercado um equipamento inovador para a área do agronegócio, não podemos esperar que os concorrentes entrem no mercado com soluções semelhantes para daí, começar a pensar em uma nova solução.
A gestão da inovação tem que dar conta do seguinte. Quando uma solução é lançada, uma nova precisa estar em produção. Desta forma, quando chegarmos à difusão, já estaremos prontos para um novo lançamento.
E, pensando bem… Não é isso mesmo que as empresas fazem? Enquanto consumidor, a gente pensa: nossa, mas nem deu tempo ainda..
Enquanto empresa, ela pensa: preciso me manter competitiva. E assim a curva, a difusão e a gestão se juntam. Ganha quem consegue alinhar esses três elementos.
Entender essa dinâmica ajuda muito. Não só empresas tradicionais, mas também as startups. Ou seja, um olho no mercado e o outro no desenvolvimento.
Esse movimento é o que garante a competitividade. Agora, você me diz… entendeu porque as empresas lançam soluções de forma tão rápida?
Que outro exemplo você conseguiu enxergar ao longo da minha explicação? Me conta!! Vou adorar saber.
