Essa semana a Vlinder completa o seu primeiro ano de vida com a atuação em gestão da inovação. Não é meu primeiro ano como empreendedora, visto que eu já tive a Inovação & Mercado – Assessoria em Comunicação e a Afinatto Eventos. Ambas ficaram em Florianópolis quando eu me mudei para Londrina.
Esse é o meu primeiro ano como empreendedora na área de gestão da inovação. Nesse ano que passou atuei como consultora em três grandes frentes: startups, grandes empresas e treinamentos.
Na perspectiva das startups, com a consultoria para a modelagem do negócio em uma metodologia que desenvolvi que vai desde o Canvas até o Deck de Investimento passando pela validação e finalização do MVP. Já na perspectiva da grande empresa, atuando como Agência de Inovação, criando os programas de gestão da inovação orientados a formalização de parcerias, processos e propriedade intelectual.
O que aprendi como empreendedora nesse primeiro ano em gestão da inovação?
O início de uma empresa é sempre complexo e converso sobre isso com as minhas startups. De certa forma, além de orientar, também passei pela experiência. O começo requer muita disciplina e resiliência. Você não começa com os grandes clientes, nem com muitos recursos, então, tudo precisa ser muito bem planejado.
Na linha do teste e validação, fui avaliando a forma de posicionar a empresa, em como criar diferenciais para mundo repleto de consultores e como divulgar a minha marca (que ainda tem gente que não sabe falar kkk).
Meu primeiro cliente foi a Smart Value, a empresa de investimento anjo na qual atuo como Startup Hunter e consultora no acompanhamento das startups investidas. A Smart, além de cliente, é uma grande parceira e todos os sócios me auxiliam muito na indicação da Vlinder para outros negócios, ou mesmo nas mentorias para melhorar o desempenho da minha empresa. Sim, um mentor também precisa de mentores.
Logo em seguida vieram os primeiros clientes mais tradicionais, menos com cara de startups como a Node Comunicação, a Fábrika (hoje Resma), a Fortcon e a Nadar Brincando. Foi o momento de teste e validação, mas com o foco em negócios tradicionais. Os ajustes foram feitos no modelo, as ferramentas criadas e dessas três empresas, a Node Comunicação ainda continua como cliente da Vlinder, os demais trabalhos foram pontuais.
Os primeiros seis meses de um empreendedor requer empenho
Os primeiros seis meses são de muitas dúvidas. Nunca vai na velocidade que a gente gostaria. Então, sempre bate aquela insegurança: será que é isso mesmo? Dei o passo certo? O mercado requer esse tipo de serviço? Minha solução realmente resolve uma dor do cliente? Nem tudo são flores e a aí é que a perseverança faz a diferença.
Mas, tenho como lição de vida que: devemos fazer sempre o nosso melhor e que nosso trabalho vai aparecer se o melhor for feito. No quinto mês de empresa, consegui mais dois grandes clientes a Abraseda e a Bratac para atuar com programas de gestão da inovação.
Era minha primeira experiência com grandes empresas e o frio na barriga também era intenso. Por empenho, deu tudo certo e hoje boa parte das ações de gestão da inovação, tanto da Bratac como da Abraseda, foram terceirizadas para a Agência de Inovação da Vlinder.
No sexto mês, também fiz o investimento para o escritório, que foi possibilitada pelo Flávio Kato sócio da Smart Value. Hoje a Vlinder possui uma sede organizada para receber clientes e com um ambiente de trabalho adequado para além do Home Office.
O primeiro ano e as perspectivas futuras
Os próximos seis meses, até essa data em que completamos um ano, posso dizer que a Vlinder deu um boom. Na proposta de grandes empresas, estou atendendo a Sociedade Rural do Paraná com a consultoria para as aceleradas da GOAgritech e a Associação Evangélica Beneficiente de Londrina (AEBEL) com o Hospital Evangélico para a modelagem do programa de gestão da inovação que será lançado em breve.
Entre as startups, estou com Chronos, Lebenlog e Glucom modelando os negócios e mais o Espaço Villa Rica também nessa perspectiva. Além disso, possuo parceria com a Incubadora da UEL na consultoria das startups incubadas.
Considerando as empresas nascentes que atendo de forma contínua ou com ações pontuais hoje são 14 startups na qual tenho muito carinho e orgulho de fazer parte da história delas. Comemoro com elas como consultora suas vitórias, os dias que estão animados e os dias que estão tristes. Na área treinamento e palestras foram 13 ministrados. Já na área de grandes empresas fecho o primeiro ano com a Smart Value, AEBEL, Bratac, Abraseda e SRP.
O futuro ainda é algo que vai ser traçado, mas a perspectiva é de crescimento. Minha proposta é ampliar a Agência de Inovação da Vlinder para projetos de inovação aberta, bem como criar cursos específicos nas áreas de empreendedorismo e propriedade intelectual que serão ministrados via EaD.
Que essa borboleta Vlinder possa voar e fazer a diferença da inovação por onde ela passar e para cada um dos clientes que acreditou e acredita no diferencial da Vlinder, meu muito obrigada!