Existem alguns pontos de partidas a serem analisados quando uma empresa decide investir em Gestão da Inovação. Tudo depende do estágio em que essa empresa se encontra, mas o objetivo é sempre o mesmo: organizar e planejar ações de promoção da inovação de forma ordenada e consciente.

Colocando sempre o planejamento em primeiro lugar, nossa recomendação para uma empresa que quer inovar e não sabe por onde começar, é: comece pela política de inovação. Nesse estágio, determinamos as regras que vão balizar a forma como quero me relacionar com startups, com universidades, com outras empresas etc.

Já para as empresas que ainda não desenvolveram nenhuma iniciativa com ações para a promoção da inovação, um outro ponto de partida é usar o modelo de startups de gerenciamento. Ou seja, vamos criar um mini projeto ou um MVP (mínimo produto viável) da proposta das ações para a promoção da inovação Também é preciso validar essa proposta e depois ampliá-la.

Um segundo passo pode ser dado na consolidação de um banco de ideias. Desta forma, utilizá-lo como fonte de ideias que possam resultar em produtos ou processos inovadores. É possível organizar um pequeno banco de ideias com um grupo para fazer a primeira ação. Dando tudo certo, passa-se para uma etapa maior.

Atirar para todos os lados é esquecer da Gestão da Inovação

“Mas e se nós criarmos o banco de ideias, desenvolvermos o MVP, estruturarmos um hackathon, fizermos um desafio interno para os colaboradores e contratarmos o expert em inovação do mercado, acho que assim conseguimos mais resultados, certo?”

Errado!

Essas ações são realmente muito válidas quando o assunto é Inovação, mas realiza-las de uma vez, sem elencar as prioridades e quais podem trazer mais resultados, sem planejar cada uma delas separadamente, tudo isso se resume a atirar para todos os lados. Assim, se estará bem longe de se ter Gestão da Inovação. Atuando dessa forma será difícil de medir os resultados e aprender com as atividades realizadas.

A equipe no processo de inovação

Inovação é feita por pessoas para pessoas. Nesse sentido, não há programa de inovação que traga resultado sem o engajamento da equipe. Por isso, uma ótima maneira é incentivar o time para que ele se sinta parte de todo o processo. Que tal dar mais liberdade para seus colaboradores terem ideias e fazerem experimentos a partir delas?

De uma maneira em geral, as empresas são muito rígidas em suas rotinas e permitir que a equipe que está envolvida com a inovação vivencie uma outra possibilidade, já é uma ótima maneira de começar.

Resultados para inovação

Toda e qualquer ação planejada e executada precisa ser mensurada. A mensuração muitas vezes depende de alguns fatores, mas o importante é fazer o levantamento dos indicadores e analisa-los para que seja possível aprender em cada etapa.

Alguns indicadores que podem ser avaliados: nº de ideias em banco de ideias, nº de ideias que foram para teste, nº de novos produtos lançados, nº de patentes ou marcas registradas, nº de startups com que relacionamos.

Para cada ação organizada pela empresa é possível medir os esforços. Lembrando que o objetivo final será sempre ter as soluções inovadoras, seja para comercialização, seja para melhoria ou mudança de processos internos.

Gerenciar a inovação é o grande desafio

Quando a Gestão da Inovação é feita de forma eficiente e planejada, o grande benefício é ver soluções inovadoras nascendo para a melhoria da empresa. Se a empresa consegue otimizar as ações para a promoção da inovação, mais resultados ela terá.

A premissa é: quando um novo produto é lançado no mercado, nosso time já tem que estar em fase final de testes de um novo produto inovador. Por isso é muito importante criar ações específicas para a promoção da inovação. É uma roda que não pode parar…