Quando falamos em Gestão da Inovação estamos tratando de estratégias que uma empresa possui para atuar com inovação de forma contínua. Ou seja, organizar etapas, processos e indicadores que norteiem essas ações e os resultados delas.
Não são apenas os produtos que precisam ser inovadores, todo os setores de uma empresa podem e devem desenvolver estratégias e mecanismos para melhorar a produtividade e a inovação.
Para isso é necessário um conjunto de processos e atividades baseadas em fundamentos, que permitem que a inovação seja enraizada nas organizações.
Assim, partimos do pressuposto que toda organização que queira se diferenciar deve inovar. E para isso, é preciso haver um processo definido para que a inovação aberta aconteça de forma constante. Controlar esse processo e suas variáveis, como fundamentos e atividades, é chamado de Gestão da Inovação.
É mais comum do que imaginamos encontrar empresas que querem inovar, mas possuem ações isoladas, desconectadas e não conseguem observar se as atividades realizadas estão mesmo orientadas para resultados.
Então, na gestão da inovação, um dos pontos importantes é criar os indicadores para que seja possível avaliar se as atividades de promoção da inovação estão trazendo o resultado esperado ou não. Se não estiverem, é hora de aprender com os erros e definir novamente a estratégia.
Indicadores de resultados para inovação
Cada indicador deve levar em conta o perfil da empresa. Diferente da gestão administrativa, a gestão da inovação precisa levar em conta o que quer ser aprendido no processo de inovação. Por isso, sem conhecer o ramo e os objetivos da empresa, não é possível elencar os indicadores mais importantes. Mas, há algumas premissas que podem auxiliar no processo de inovação, tais como elencar números de:
- interações realizadas com ICTs;
- patentes depositadas;
- startups apoiadas;
- soluções com resultado de mercado;
- ideias no banco de ideias, entre outros exemplos, que devem ser considerados a partir do programa de cada empresa;
Gestão da Inovação: quem não mede, não gerencia
Assim como na gestão administrativa convencional, os números são importantes no processo de avaliação do desempenho da empresa. Através deles é possível encontrar os pontos de falha, de melhorias e os positivos também. Então porque com a área de gestão da inovação seria diferente?
As ações não podem ser soltas e descontinuadas, cada processo deve ter começo, meio, fim e indicadores. Só assim é possível traçar um plano de ação que te leve a algum lugar, ao invés de te deixar patinando em números.
Se você não mede, não mensura e se não mensura, também não gerencia e, principalmente, não aprende com os resultados. Não saber quais são os indicadores que te dão um resultado, é um dos maiores erros de um empreendedor, pois não há efetividade no processo e muito menos permite a promoção da inovação.