Você sabia que problema e combustível podem ser sinônimos dentro do mundo das startups e da promoção da inovação? Sim! Isso porque quando uma empresa tem uma equipe que sabe identificar problemas internos e externos, eles automaticamente se tornam combustíveis para novas ideias que resultarão em inovação.
Mas a gestão da inovação vai muito além desses sinônimos. Devemos pensar, principalmente, na cultura da empresa. O método utilizado pode fazer com que a equipe seja engajada e queira contribuir com a geração de ideias. Pode também contribuir com o crescimento e a melhoria dos produtos ou serviços oferecidos, se sentindo parte do processo. É sempre uma via de mão dupla!
É muito comum encontrarmos empresas que contratam excelentes profissionais, diferenciados, com um currículo invejável. Porém, na primeira sugestão, tentativa de fazer diferente (ideia inovadora), ele é interrompido pelo “não dá!”.
Podemos fazer diferente! Que tal trabalhar o “vamos testar?”. Além disso, as equipes precisam ser multidisciplinares. A capacidade de olhar o mundo de forma diferente amplia o potencial criativo e potencializa ver coisas para além do que estamos acostumados.
Alguns autores defendem que a equipe deve ter um perfil empreendedor, ou seja, saber arriscar, ser resiliente e aprender a cada passo dado. Pessoas são movidas por novas perspectivas e, quando se dá a elas a chance de solucionar problemas, estamos dando a possibilidade de inovar.
Problema detectado e agora?
A pergunta é: “o que eu poderia fazer para melhorar ou mudar determinada situação?” Criar condições para que essa pergunta seja feita sem barreiras é um grande desafio para os negócios.
Uma vez identificado um problema, chegou a hora de trazer a equipe para ajudar a pensar e traçar as possíveis soluções. O objetivo dessa metodologia inclusiva e incentivadora é intensificar a criatividade e não criar barreiras nessa discussão.
Podemos trabalhar com ideias de colaboradores internos, ou ideias de clientes, ou mesmo de fornecedores. Ideias de startups, de grupos de pesquisas de universidades também são bem-vindas em certos modelos de negócio. Esse é o grande mote da inovação aberta. Não importa de onde as ideias vieram, o que importa é a capacidade inovadora que ela traz.
Com uma solução em mente, a proposta é a atuar como uma startup: vamos testar e validar essa ideia? Após o processo de validação podemos percorrer os outros caminhos: é viável financeiramente? Possui mercado? Fará uma mudança significativa? Vai reduzir custos? Entre outros pontos que são condicionados às características de cada negócio.
Mecanismos para incentivar as ideias
A solução e as ideias não precisam vir única e exclusivamente da equipe em um momento de brainstorming, é para isso que servem os bancos de ideias, os desafios, hackathons, concurso de TCC, atividades de cocriação… Enfim, há uma série de ferramentas que podemos usar.
Para cada problema identificado existe um mecanismo que pode render ótimos frutos, a questão é saber o que queremos ou o que precisamos resolver.
Por isso, a gestão da inovação é um aspecto fundamental num negócio que quer inovar. Só ela é capaz de gerir os processos de ampliação dos negócios por meio da inovação.