Você já ouviu falar sobre ciclos de destruição criadora? Ele é a capacidade de novas combinações ou inovações destruírem sistemas antigos de produção. Além disso, ao mesmo tempo, traz a evolução de outros sistemas, montando um novo ciclo econômico.
Parece complexo, mas eu trouxe um exemplo para facilitar. Lembra da fita cassete, de anos atrás? Pois é… Quando os DVD’s chegaram, eles destruíram aquela solução. E hoje, com os streamings, já iniciou-se outro sistema de produção.
O que importa, por fim, é que toda empresa precisa pensar nesse ciclo, porque ele vai acontecer. Em um momento ou em outro.
A destruição criadora mostra que tudo muda. Sempre!
É muito importante entender que esse é um movimento do próprio sistema capitalista, que estamos inseridos. Dessa forma, a única certeza que temos é de que tudo muda.
Por isso, as empresas precisam inovar e trazer a inovação como prioridade para as suas estratégias de negócio. Porque o ciclo de destruição criadora vai acontecer. Sendo assim, é necessário a empresa saber em que lado quer estar: naquele que cria ou naquele que será destruído.
Camila Farani, grande consultora de negócios, sempre diz que é necessário pensar em qual ciclo pode destruir seu negócio. E é por isso que falamos muito em inovar. Ou seja: é necessário se organizar para ter projetos no funil de inovação.
Assim, a proposta é entender que os ciclos existem e, por conta deles, não podemos ficar parados.
De acordo com Schumpeter, no livro Capitalismo, Socialismo e Democracia, inovações criam novas combinações. Dessa forma, determinam quais os caminhos a serem percorridos pelo mercado e pela economia.
“Este processo de destruição criadora é básico para se entender o capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver”, explica.
Mas Tati, toda inovação gera uma destruição criadora?
Essa é uma boa pergunta. Mas a resposta é “não necessariamente”.
Normalmente, as inovações mais disruptivas é que vão gerar os ciclos de destruição. Ao contrário daquelas mais incrementais. O que é o caso da criação do MP3, por exemplo, que acabou com os CDs. E, em seguida, do Spotify, que fez os aparelhos como MP3 e MP4 morrerem. Ou ainda do Orkut para Tik Tok…
Assim, no sistema capitalista, o ciclo de destruição criadora é um movimento natural e ligado à inovação. Que cria, destrói e desenvolve ao mesmo tempo.
Inovação como prioridade
Essa é uma frase que eu falo em quase todos os meus textos. Mas é porque ela é real. E entendendo melhor o que significa um ciclo de destruição criadora, é mais fácil compreender os motivos da inovação ser prioridade em uma empresa.
É que uma certeza que temos é que o ciclo de destruição criadora vai chegar. E, caso não haja um sistema de gestão da inovação como prioridade na empresa, sua empresa pode acabar sendo engolida.
Portanto, é fundamental que você saiba sobre isso e não pare de inovar para não ficar para trás nesse processo.