Já sabemos que a inovação é o combustível que alimenta as empresas. 

No entanto, para verdadeiramente prosperar nesse ambiente dinâmico, é essencial olhar além das quatro paredes da organização e compreender as partes interessadas envolvidas no ecossistema do negócio.

ISO 56002 e o olhar para as partes interessadas

Conforme a ISO 56002 destaca, as partes interessadas podem se apresentar em diversas formas – internas e externas, atuais ou potenciais. Todas desempenhando papéis cruciais no sistema de gestão da inovação. 

Elas representam uma riqueza de oportunidades e perspectivas valiosas que, muitas vezes, são ignoradas.

Ao desbravar esse terreno, é vital que as empresas se debrucem sobre as necessidades e expectativas dessas partes envolvidas. De acordo com a ISO 56002, estas podem abranger uma ampla gama de aspectos. 

Desta forma, o olhar para inovação voltado às partes interessadas pode envolver criação de valor financeiro e não financeiro. Sendo a inovação em produtos, serviços e processos.

Inovação acoplada, uma nova forma de olhar

Aqui entra em cena o conceito de inovação acoplada. Se quiser saber mais, recomendo o livro Novas Fronteiras em Inovação Aberta

Trata-se da sinergia entre a inovação aberta e a profunda compreensão das necessidades e desejos das partes interessadas. Essa abordagem não só impulsiona a criatividade, mas também fornece um roteiro claro para direcionar os esforços inovadores.

Quando estruturamos programas de inovação aberta, é imperativo incorporar esse conceito. Afinal, é essa mentalidade que coloca a empresa em sintonia com as partes interessadas, criando soluções que verdadeiramente ressoam com seus valores e aspirações.

Ao adotar esse enfoque, as empresas não apenas inovam, mas o fazem de maneira direcionada e estratégica. As soluções criadas não são apenas revolucionárias, mas também atendem às necessidades reais do mercado e das partes envolvidas.

Não basta ter boas ideias

Portanto, fica claro que entender e integrar as partes interessadas no processo de inovação é mais do que uma boa prática. É UM DIFERENCIAL COMPETITIVO. 

Empresas que dominam esse aspecto têm um trunfo na manga, capaz de ampliar significativamente a boca do funil de inovação.

Em resumo, a inovação não é um fim em si mesma, mas um meio para atender às necessidades do mercado e das partes interessadas. É uma jornada colaborativa que, quando bem trilhada, resulta em soluções verdadeiramente impactantes e transformadoras.

Compreender e abraçar as partes interessadas é o segredo para desbloquear o potencial máximo da inovação. Portanto, que as empresas adotem esse mindset e alcancem novos patamares de sucesso no mundo da inovação.