O design thinking é um instrumento muito utilizado pelos times de inovação para desenhar novos projetos. Isso porque ele é uma abordagem que foca na solução de problemas de maneira coletiva e colaborativa.
Tim brown, autor do livro Design Thinking, definiu design thinking como os três espaços da inovação: inspiração, ideação e implementação.
Dessa maneira, ao longo do método, as equipes passam por essas três etapas. Primeiro, a etapa da inspiração. É aquela que coleta dos insights de fontes diferentes.
Segundo, a etapa de ideação, que traduz os insights em ideias. Por último, a etapa da implementação, que é onde as ideias são desenvolvidas num plano de ação.
Essas três etapas se ampliam em 5 ações. São elas:
- Observação do usuário – nessa fase, é necessário questionar e pesquisar para gerar mais conhecimento sobre o assunto. Assim, é possível entender melhor as necessidades das pessoas, além de permitir o olhar empático sobre elas.
- Brainstorming – esse é o momento de gerar ideias em cima de questões relevantes e levantadas pela observação.
- Prototipagem – nessa etapa, as soluções criadas são tangibilizadas e testadas na prática. Dessa forma, a visão se amplifica e a análise se torna mais clara.
- Storytelling – essa é a prática de contar histórias, muito utilizada para falar sobre a empresa em si. Mas, o storytelling é uma etapa do método do Design Thinking também. Em que uma história é organizada para descrever a interação das pessoas com as soluções prototipadas.
- Construção de cenários – por fim, temos uma etapa que visa explorar as possibilidades da criação. Tudo de maneira mais clara e compartilhada. Assim, os cenários são as representações das possíveis ideias. O que ajuda na análise do contexto geral e possibilitando novas perspectivas.
E como o design thinking se encaixa na gestão da inovação?
Sempre recomendo que as ideias, antes de virarem projetos, sejam testadas e validadas. Isso faz parte de uma estratégia bem organizada de gestão da inovação.
É o sistema de gestão da inovação que vai orientar todos os processos da empresa. Assim, você conseguirá identificar, planejar, desenvolver e analisar resultados.
Para isso, podemos usar o design thinking. Dessa forma, é importante que o time de inovação tenha esse conhecimento para aplicar com as equipes e ajudá-las a desenvolver as ideias.
Tim Brown destaca que as empresas podem utilizar o design thinking como uma forma de promover inovações. Além disso, pode ser um auxílio para que as companhias se mantenham competitivas em um mundo de constantes mudanças.
Dessa maneira, é importante a gente pensar sobre o design thinking não só para quem está começando um novo negócio. Mas, também, para quem atua com portfólio de inovação.
Assim, as ideias mais interessantes podem percorrer o processo de design thinking antes de virarem projetos de fato.
ISO 56002 e o modelo de validação
A ISO 56002 – Sistemas de Gestão da Inovação – também traz para a operação do processo das atividades de inovação a Validação do Conceito. Ou seja: a etapa de testes e avaliações antes do desenvolvimento.
Como ferramenta, nesta etapa de validação de conceito, podemos usar o design thinking.
O ponto central de novos métodos para trabalhar as atividades de inovação, é você conseguir estimular o time para novas ferramentas e para pensar de maneira diferente a forma de formatar novos projetos. Estamos aqui falando de cultura para a inovação.
Trazer os métodos também auxilia na promoção da cultura da inovação.