Ganhei recentemente o livro Cérebro Global: como inovar em um mundo conectado por redes, de Satish Nambisam e Mohanbir Sawhney. Recomendo muito a leitura para quem quer entender um pouco mais sobre Inovação Aberta.

Trago alguns apontamento do livro como exemplo que considero muito importante quando falamos de inovação aberta.

Inovação aberta e as redes globais

Em primeiro lugar, quando os autores consideram que o conceito de inovação está ligado como aquele capaz de trazer a geração de oportunidades econômicas, novos empregos, a competitividade empresarial, avanços na educação e na saúde, bem como em outras áreas.

Segundo, quando os autores colocam que o mundo conectado em redes globais vivencia um aspecto interessante da inovação, àquele cada vez mais rápido, com uma difusão em velocidade de compartilhamento e acompanhado de acessos livres e gratuitos. Os autores citam três formas para se entender essa inovação que se determina hoje:

  • Global – uma característica elementar. O que é desenvolvido aqui pode ser usado na China, nos Estados Unidos ou na Irlanda. Não importa onde, a inovação aliada as tecnologias de interconexão conseguem ganhar novos mercados de forma rápida, com pequenas necessidades de adequações.
  • Multidisciplinar – cada vez mais são necessárias equipes multidisciplinares para os desafios mais complexos que a inovação tende a resolver. É necessário um conjunto de talentos e especializações.
  • Colaborativa e aberta – a colaboração é a tona na busca por inovação, seja com clientes, parceiros ou colaboradores internos. As companhias já entenderam que não conseguem gerar por si mesmas as inovações necessárias para os desafios mais complexos.

As empresas estão ainda sendo convidadas a não só ser reconhecida como inovadoras, mas a estimular que todos os envolvidos no negócio, se tornem pessoas impulsionadoras da inovação.

Por isso, o caminho para o encontro da inovação aberta passar por explorar habilidades, talentos e a criatividade nas pessoas. Só será inovadora, então, aquela empresa que ampliar a capacidade coletiva das pessoas que estão ligadas à companhia. É preciso confiar e encorajar para a busca de soluções inovadoras.

Diante disso, como posso buscar a inovação na minha empresa?

Como colocam Satish Nambisam e Mohanbir Sawhney, um dos grandes desafios a se vencer quando se trata de inovação aberta está no engajamento das pessoas. Não é um pequeno comitê de inovação que vai garantir que nossas possibilidades inovadoras surjam como ideias que pululam em um ambiente.

Não se trata também de considerar que da noite para o dia as mudanças necessárias para um ambiente inovador acontecerão, por exemplo. É um processo que precisa ser estimulado e cultivado. Também não é colocar uma plaquinha “Sou Inovador” na porta e continuar a atuar da mesma forma hierarquizada e organizada em caixinhas.

Para ser inovadora, a companhia vai, necessariamente, ter que atuar com a colaboração e, para isso, é interessante pensar em: agregar para compartilhar, vivenciar para aprender e ouvir para executar. A inovação aberta traz uma nova dinâmica para as empresas, que vai além de adotar novas tecnologias, ela está ligada intimamente a uma nova forma de pensar e de agir.