Para quem deseja inovar, o gerenciamento de riscos é fundamental. Afinal, não tem como inovar sem correr riscos. Seja inovação incremental ou disruptiva. Seja por meio de inovação aberta ou fechada. Qualquer inovação vem acompanhada de riscos. Assim, essa é a primeira coisa que a empresa precisa aceitar. 

A inovação envolve a incerteza. Afinal, estamos falando de algo novo no mercado. Ou ainda, estamos falando de algo novo dentro da empresa. Você não sabe como o mercado vai reagir. Você não sabe como a empresa vai se adaptar. 

No entanto, isso não quer dizer que inovação é pular de um penhasco. Ou é arriscar seu negócio por um projeto. Inovação é estratégia e como tal, precisa ser pensada, executada, avaliada. 

Não quer correr riscos? Não tem como inovar. 
Quer correr riscos e inovar? Aposte em gerenciamento de riscos.

Qual é o grande risco da inovação? 

O grande risco da inovação é a incerteza de todo o processo. Mas, sendo bem específica, podemos criar dois conjuntos de riscos: da empresa e da solução.

Riscos da empresa

Entre os riscos da empresa podemos citar:

  • A falta de equipe qualificada;
  • A falta de recursos para investir;
  • Uma estratégia de inovação errada para a aquela empresa, naquele momento;
  • Mudanças no mercado em que ela atua;
  • Fatores externos e não controláveis. 

Ou seja, riscos que envolvem a organização e que impactam diretamente nas iniciativas de inovação. 

Riscos da solução

Entre os riscos da solução podemos citar: 

  • Problemas tecnológicos, problemas no desenvolvimento;
  • Conflitos com parceiros do projeto; 
  • Custo da solução;
  • Problemas com as certificações, quando necessárias;
  • Entrada da solução no mercado;

Ou seja, riscos que estão ligados diretamente ao projeto. 

Como realizar gerenciamento de riscos? 

Para gerenciar seus riscos você precisa conhecer e acompanhar. Assim, o primeiro passo é mapear os riscos do sistema de inovação. Depois saber se vai mitigar, conviver ou descartar aquele risco.  

A princípio, a gestão de riscos já é algo conhecido pelas empresas. E é com ela que se deve trabalhar para minimizar os riscos da inovação. Mas, sempre lembrando que não é possível acabar com todos eles. O gestor precisa estar aberto a aceitar alguns, ou vai matar o processo de inovação. 

Gestão da inovação e gerenciamento de riscos!

Pensando do ponto de vista de projetos, a gestão da inovação diminui os riscos dos projetos pontuais. Dessa forma, se eu tenho um portfólio de projetos bem gerenciado, eu tenho mais chances de ter sucesso. 

Além disso, uma gestão da inovação bem feita considera o mapa de riscos de todo o sistema, bem como dos projetos. Dessa forma, para minimizar os riscos deve-se conhecer e gerenciar. A gestão da inovação pode te ajudar! 

Que tipo de inovação envolve riscos maiores?

Quanto mais desconhecido o universo daquela solução, maior a incerteza. Ou seja, a inovação disruptiva é a de maior risco e depois pela incremental. Inclusive, é por isso que as empresas optam mais pela última

No entanto, precisamos entender que esses riscos não tornam essas inovações impraticáveis. Seja disruptiva ou incremental, o processo deve ser gerenciado da mesma forma. 

Uma das questões centrais sobre o risco de uma inovação está na recepção do público. Portanto, se a solução é semelhante a algo que eles já conhecem, a adesão pode ser mais fácil. Mas se é algo completamente novo, pode ter resistência. E essa reação é algo que a empresa só vai conhecer quando colocar a inovação no mercado.

Pensando os riscos do meu projeto

Os riscos devem ser mapeados no sistema de inovação. Ou seja, não existe uma fórmula ou um check list para se olhar. Mas vou indicar alguns tópicos que podem ajudar a começar o processo de mapeamento: 

  • Há conhecimento técnico disponível para execução do projeto?
  • O projeto conta com recursos?
  • Temos equipe disponível para a validação e desenvolvimento da solução?
  • Há patentes depositadas nessa área?

Enfim, são várias questões que podemos analisar para identificar os riscos dos projetos inovadores. Você precisa entender que há incerteza e gerenciar o que for preciso.