É muito comum ouvirmos falar sobre funil de vendas. Mas, existe também o funil da inovação. Desenhamos esse funil de diferentes formas. E cada organização pode adaptar a sua realidade.
Mas, podemos seguir uma diretriz proposta pela ISO 56002. Suas etapas são:
- Identificar conceitos
- Criar conceitos
- Validar conceitos
- Desenvolver conceitos
- Implantar soluções
Assim, a primeira etapa é Identificar de Conceitos. Ou seja, captar ideias. Elas vão gerar soluções inovadoras. Desta forma, precisamos entender que a boca do funil é o primeiro passo para inovar.
É preciso classificar, organizar, desenvolver e validar as ideias. Isso até se tornarem soluções inovadoras. Seguindo as diretrizes dos itens 1 ao 5.
Para alimentar seu funil da inovação, ou seja, para inserir ideias nele, eu trouxe 4 sugestões. Vamos conversar sobre elas.
1) Atrair ideias de colaboradores para o funil de inovação
Colaboradores são fontes ricas de novas ideias de negócio. Eles participam da etapa de produção e atendimento ao cliente. Ou estão na linha de frente das vendas.
Dessa forma, o olhar do colaborador traz ideias fantásticas para novas soluções. Ou seja, essa ideia interna pode virar um novo produto ou processo.
Além disso, os colaboradores podem ajudar a adotar inovações para as empresas. Neste caso, podem sugerir melhorias para aprimorar o ambiente de negócios. Principalmente, quando falamos em inovações incrementais.
Um exemplo disso é a Volvo, que economizou R$ 8,5 milhões só com sugestões de funcionários! A empresa possui mais de 3 mil funcionários. E o envolvimento dos colaboradores na captação de ideias para melhorias foi fundamental para esse resultado.
Assim, trabalhar a cultura de inovação interna é uma maneira de fazer o negócio crescer, e muito!
Mas como fazer essa ação?
Cada empresa pode organizar sua atividade de uma forma diferente, que seja mais otimizada. Porém, o ideal é ter desafios internos. Eles devem ser organizados por períodos para sua apresentação.
Por exemplo: a liderança da empresa define que o desafio é relacionado à logística. Assim, apresenta ao time esse desafio para a captação de ideias.
Pode-se realizar essa ação todo o semestre, por exemplo, com temas diferentes.
Com essas ações, podemos ter um fluxo constante de geração de ideias internas. Todos a partir de desafios reais da empresa.
Uma vez selecionadas, as ideias serão escolhidas. Assim, um comitê poderá avaliá-las e classificá-las. Se tudo for aprovado, passamos para as etapas de desenvolvimento.
Aliás, devemos estimular os times em ações de criatividade. Isso para que os resultado sejam mais efetivos. Depois, organizar e contar com a participação das equipes.
Porém, se não escolherem determinadas ideias, não devemos descartá-las. Muito pelo contrário. O ideal é alimentar um banco de ideias para um momento mais oportuno.
2) Prospecção tecnológica em banco de patentes
O banco de patentes é a plataforma onde estão os pedidos e também as patentes concedidas. De maneira geral, funciona na mesma linha do banco de artigos científicos.
Sendo assim, a prospecção no banco de patentes pode auxiliar no estudo de mercado. Tanto para entendê-lo melhor, quanto para procurar novos investimentos ou ideias.
Ou seja, o resultado depende do que a empresa pretende. Essa atividade é obrigatória para empresas que atuam com pesquisa e desenvolvimento, por exemplo.
Esse tipo de análise também auxilia a organizar roadmaps tecnológicos.
3) Desafios de startups para o funil de inovação
Inovar com startups também é um ótimo caminho para a inovação aberta.
Os desafios podem ser feitos por meio de hackathons, challengers ou chamada de problemas. Seus objetivos são trazer novas ideias para a solução de determinados problemas.
Hackathons
São maratonas de desenvolvimento geralmente com duração de 72 horas.
Para realizar um, a empresa escolhe um tema e deixa as equipes sugerirem soluções em TI. Geralmente, as equipes trabalham no desenvolvimento de aplicativos e soluções menos robustas.
Ao final da maratona, uma banca analisa as ideias e escolhe os vencedores.
Challengers
Assim como os hackathons, os challengers também são maratonas. Mas, nesse caso, não necessariamente envolvem tecnologia. Ou seja: a empresa define o problema e as equipes possuem 72 horas para apresentar soluções.
É muito comum acontecer esse tipo de desafio com estudantes de ensino médio ou graduação.
Chamada de problemas para o funil de inovação
Por fim, as chamadas de problemas são desafios de inovação aberta organizados para atuação com startups.
Com ela, as empresas elencam uma série de desafios. Assim, as startups apresentam suas soluções. Com isso, as empresas escolhem as melhores para fazer as etapas internas.
Inclusive, a Vlinder acompanha esses editais de inovação aberta. Além disso, temos um canal para divulgar as iniciativas que são lançadas pelo país.
Grande parte das empresas utiliza esse método para captar ideias. Sendo assim, esses desafios são importantes para inovar com soluções que podem vir por meio de startups.
4) Prospecção tecnológica em banco de artigos científicos
Também é possível realizar a análise em banco de artigos científicos. Aqui, vamos buscar pesquisadores para desenvolver ou adotar de tecnologias inovadoras.
Dessa forma, podemos entender o que está sendo pesquisado dentro das instituições. Com isso, buscamos novas ideias para a empresa.
Essa análise ajuda também a encontrar pesquisadores para atuar em parceria. O que aumenta a busca por soluções inovadoras.
Outras etapas do funil de inovação…
Trazer as ideias para o funil de inovação é fundamental. Mas, após essa seleção, deve haver uma série de ações internas para elas se tornarem soluções inovadoras. Assim, é necessário trabalhar para implementar a inovação na empresa.
Podemos inserir a gestão da inovação em qualquer tipo de empresa. Porém, para isso, é necessário organizar e seguir os passos para fazer o trabalho maneira coerente e com qualidade.
A Vlinder pode te ajudar a caminhar nessa estrada.