Já ouvimos muito sobre empresas que não inovaram e faliram, como a Kodak e a Xerox. Ou mesmo a frase “quem não inova, morre”. Mas, por que uma empresa perde em não inovar? Por que empresas que não inovam fecham suas portas ou perdem significativamente a competitividade?

Porque a inovação faz parte do sistema capitalista e ela é um dos fatores que faz esse sistema se mover. Mas, o que tem isso a ver com minha empresa? Simples: sua empresa faz parte do sistema e se ela não criar condições para inovar, o fim pode ser mesmo o fechamento das portas.

De fato, o que se perde?

  1. Redução do faturamento – visto que uma hora o produto ou serviço atual já estará muito difundido;
  2. Perda de mercado – já que logo concorrentes farão algo melhor;
  3. Distanciamento dos clientes – as relações empresas/clientes são cada vez mais destacadas e os clientes estão mais exigentes com marcas que trazem novas formas de atuação;
  4. Atraso tecnológico – hoje você pisca o olho e a tecnologia mudou. Se não se adaptar, os processos serão lentos e a empresa acabará gastando muito mais;
  5. Recursos humanos menos comprometidos – as equipes são motivadas pelos novos desafios. Ninguém quer mais atuar apenas batendo carimbo.

Para não perder, é preciso entender a inovação como um sistema

Primeiro, é preciso entender o que é inovação. E para entender o quanto se perde, também é preciso entender o quanto se ganha ao inovar.

  • Oportunidades de novos mercados;
  • Possibilidades de redução de custos;
  • Ampliação de portfólio de produtos;
  • Melhora da eficiência tecnológica;
  • Melhoria em processos, produzir mais com menos tempo; entre outros.

Se há muito a se ganhar, porque as empresas deixam de inovar? Porque a rotina do dia a dia as engole! Há uma luta diária da empresa em manter bem sua gestão financeira, suas rotinas de marketing, a gestão de pessoas, a logística… Enfim, uma série de ações fundamentais no meio empresarial.

Nessa avalanche de coisas e problemas a se tratar, a inovação é deixada de lado. Ou, quando muito, sob a responsabilidade de um único departamento. A grande questão é que quando não há o pensamento para a promoção da inovação como uma ação sistêmica dentro da empresa, corre-se o risco de atuar apenas pontualmente, com pequenas melhorias.

Perde em não inovar aquele que faz só melhorias

Também é preciso entender que inovar não é sinônimo de melhorar. Sim, uma melhoria SIGNIFICATIVA pode representar a inovação. Mas, uma simples melhoria é apenas uma simples melhoria.

Fazer pequenas alterações pode até, num primeiro momento, trazer um retorno para a empresa, mas uma hora isso acaba. Ou seja, somente a visão sistêmica para a busca da inovação será capaz de ampliar as condições de uma empresa em se manter no mercado. Por isso, a gestão da inovação é tão importante.

É preciso olhar o presente e planejar o futuro

Nesse aspecto, uma empresa deve sempre olhar o presente e gerenciar suas rotinas. Mas, é preciso ter estratégia e pensar à frente, no futuro. Qual solução vamos lançar ano que vem? Como vamos buscar inovações no mercado, com startups ou universidades?

Assim, como uma ação rotineira das atividades empresariais, a busca pela inovação deve também ser constante. Neste sentido, podemos criar a rotina da ideia à inovação. Uma atuação que envolve sempre a busca de ideias para resultar em novas soluções, processos ou produtos.

Se de fato a inovação é a mola propulsora do sistema capitalista, nenhuma empresa, que pretende se manter no mercado, pode se dar ao luxo de não inovar.