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Podemos trabalhar times internos com o método de startups. Essa ação otimiza tempo, recursos e possibilita a inserção de soluções de forma mais rápida no mercado.

Organizei 8 passos para você usar como base.

1 – Entenda o método das startups

Antes de organizar o time para atuar como startup, é preciso inserir o tema junto aos colaboradores.

As pessoas têm uma ideia do que é uma startup, mas não sabem ao certo o conceito e o porquê esse tipo de negócio tem sido tão falado.

Pequenas palestras sobre o tema podem ajudar. É importante apresentar ao time o conceito e mostrar os exemplos de startups.

Ah, não se esqueça de incluir o assunto empreendedorismo também. Antes de falarmos de startup, é preciso falar de cultura empreendedora ou do intraempreendedorismo.

2 – Escolha times multidisciplinares

É muito bacana quando pensamos em times de startups, pensarmos em equipes multidisciplinares. Setores diferentes, formações diferentes e idades diferentes são bem-vindas.

Se todos tiverem as mesmas competências e conhecimentos, as chances das soluções serem interessantes é menor. Por isso, incentive a formação de equipes complementares.

Os olhares e experiências de times diferentes possibilitam a troca de ideias. Isso vai garantir discussões distintas sobre os desafios e olhares atentos a novas perspectivas.

3 – Defina os desafios

Para atuar como startups, os times precisarão ter um desafio a ser solucionado. Os desafios podem vir de banco de ideias ou de problemas que a empresa gostaria de resolver.

Podem ser ainda definidos a partir de áreas específicas, como atendimento a clientes, gestão de pessoas ou mesmo logística. Assim que estiver com os times definidos, escolha o desafio para cada um.

Essa escolha poder ser em equipes. Iniciativas de inovação aberta, por exemplo, já orientam quais problemas devem ser solucionados. Aqui, podemos atuar nesse sentido.

A partir de alguns problemas/desafios, os times podem escolher em qual atuar.

4 – Modele o negócio

Uma das premissas da startup é o modelo de negócio. Por isso, a próxima etapa é modelar o negócio e eu sugiro o Business Model Canvas para essa ação.

Cada equipe vai definir a proposta de valor da sua solução, quem serão os clientes, como atingir esses clientes, as fontes de receita e qual a estrutura necessária de atuação.

O Canvas será o norte de cada equipe até para ela saber como criar o MVP e testar a solução.

5 – Crie MVPs

A solução pensada para os desafios pode ser estruturada a partir do que chamamos de MVPs. Assim, é possível inserir as soluções logo em testes para analisar o que deve ser priorizado.

Importante salientar que nesta etapa o cliente já participa do processo. Sendo que o MVP deve ser testado com aquele segmento de clientes identificado no Business Model Canvas.

Assim, os MVPs vão possibilitar os ciclos de aprendizados necessários para o desenvolvimento da solução inovadora.

6 – Enxugue o orçamento

Startup, na nossa cabeça, nasce em garagens, correto? Então, para atuar como startup devemos ter a premissa do orçamento enxuto.

Os times devem ter um orçamento, mas ele deve ser reduzido. Assim, poderão trabalhar a criatividade para desenvolver um MVP simples e funcional.

Nada de muito dinheiro. Afinal, quando as startups precisam dele, elas procuram pelos grupos de investimento ou monetizam a solução que estão propondo.

7 – Estabeleça a rota

As startups atuam com métodos ageis de planejamento e organização. Não é porque é startup, que é desorganizado, longe disso. Por isso, a definição das estratégias de atuação são fundamentais.

Onde quero chegar e o que vou fazer para conseguir. Assim, teremos uma noção clara do caminho a ser percorrido.

Por isso, os times precisam ter planejamento, metas e indicadores a serem mensurados e cumpridos.

8 – Analise os resultados

É claro que não podemos colocar uma empresa inteira para atuar com o método startups. Mas, podemos experimentar em novos projetos.

Depois de implantar o método, analise os resultados, compartilhe os ganhos e, principalmente, organize os aprendizados a partir das falhas.

Testar – validar – errar – aprender. Este é um ciclo que não termina na startup. Se você quer inovar como uma, não pode se esquecer dessa premissa.

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